Esta sub-rotina lerá os
arquivos textos gerados pelas diferentes sub-rotinas do programa ESPACIAL e
baseado nestes dados irá recuperá-los e devolvê-los ao usuário em uma representação
tridimensional. Para isto, foi necessário fazer com que alguns dados que já
eram armazenados pelo programa fossem gravados nos arquivos de dados. O que foi
feito com a simples denominação de uma variável para o valor e posterior
impressão com o comando “write” no
arquivo .txt gerado.
Deve-se lembrar que o
nome dos arquivos gerados é composto pelo nome que o usuário define para a obra
analisada (início da rotina) mais um número, que serve para identificar e
facilitar para o usuário a descrição do conteúdo de cada arquivo. Sendo assim,
a sub-rotina Estrutura3d poderá ser carregada independentemente dos outros
módulos terem sido rodados anteriormente a ela, bastará apenas o usuário manter
os arquivos gerados na pasta Meus Documentos e especificar no prompt qual o nome da obra a ser
representada.
Os
dados de texto necessários são os de extensão numérica 2,5,6 7. No módulo 4
encontra-se a sub-rotina para esquematização dos pilares, o arquivo gerado
armazena todos os dados a respeito dos pilares inseridos na estrutura. Este
possui extensão numérica 5, e os dados são armazenados na seguinte
seqüência:
·
1ª
coluna: nome dos pilares inseridos, de acordo com a esquematização gráfica
mostrada na tela;
·
2ª
coluna: dimensão de lado do pilar na direção do eixo x do UCS corrente;
·
3ª
coluna: dimensão de lado do pilar na direção do eixo y do UCS corrente;
·
4ª
coluna: coordenada x do ponto de inserção do pilar na tela gráfica, tomando
como referência o UCS corrente,
indicado no canto inferior esquerdo da tela gráfica;
·
5ª
coluna: coordenada y do ponto de inserção do pilar, também tomando como base o UCS corrente.
A figura 19 indica dados
dos pilares gravados no arquivo.
Figura 19 – Dados
dos pilares gravados no arquivo de extensão numérica 5.
Assim,
para representação em 3D de um pilar, precisaremos de uma região com centro de
coordenadas X e Y do ponto determinado pelo usuário e seção constituída com as
dimensões horizontais e verticais definidas pelo usuário. Tomando a coordenada
Z como nula, isto é, começando da origem, resta-nos apenas determinar a altura
total desses pilares para que esta região possa ser extrudada, esta altura é
obtida a partir da extensão numérica 2, que revela a quantidade de níveis e altura de
cada um, restando apenas multiplicá-los para obter a altura total.
No
próximo passo será necessário obter os dados das vigas encontrados no arquivo
de extensão numérica 6, que armazena os dados referentes a todas as
vigas inseridas nos pavimentos da edificação que está sendo esquematizada. A
figura 20 indica dados armazenados em um arquivo, referentes a vigas inseridas
em uma edificação de dois níveis.
Figura 20 – Dados
sobre vigas referentes a uma edificação de dois níveis.
Os dados são armazenados no arquivo
de acordo com a seqüência a seguir:
·
1ª
coluna: identificação da viga inserida, como posição no pavimento analisado e
posição no edifício como um todo;
·
2ª
coluna: dimensão de largura, em centímetros, da viga;
·
3ª
coluna: dimensão de altura da viga, em centímetros;
·
4ª
coluna: coordenada x do ponto inicial;
·
5ª
coluna: coordenada y do ponto inicial;
·
6ª
coluna: coordenada z (cota do respectivo nível);
·
7ª
coluna: coordenada x do ponto final;
·
8ª
coluna: coordenada y do ponto final;
·
9ª
coluna: coordenada z (cota do respectivo nível).
Para a representação de
uma viga precisaremos das coordenadas x,y do ponto inicial e do ponto final. A
largura dividindo-a na metade, nos dará o quanto de distância deverá ser somada
ou subtraída nas coordenadas inicial e final para obtermos uma área retangular,
que será extrudada com a altura também fornecida.
Finalmente,
para a inserção das lajes dos pavimentos, será necessário obter o primeiro
ponto definido pelo usuário na construção da laje, uma vez que o programa só
armazenava as dimensões. Sendo assim, incluiu-se mais 2 colunas à direita com a
coordenada X e outra com a Y do ponto 1, o primeiro superior esquerdo. Este
ponto e um segundo montado a partir da soma da distância Lx a coordenada X e da
subtração da distância Ly da coordenada Y, formam o ponto inferior direito que
permite a formação de uma região retangular que poderá ser extrudada com a
altura que será definida pela espessura gravada pelo usuário.
O arquivo que armazena
as informações referentes a todas as lajes inseridas na edificação tem extensão
numérica 7, e como já comentado o item anterior este é criado no inicio
do módulo 5. Na figura 21 é mostrado um exemplo de dados de lajes inseridas em
um edifício de dois níveis.
Figura 21 – Dados
sobre lajes armazenados no arquivo de extensão numérica 7.
Os dados sobre cada laje estão
inseridos, no arquivo, de acordo com a seguinte seqüência:
·
1ª
coluna: nomenclatura de cada laje inserida;
·
2ª
coluna: espessura, em centímetros, de cada laje;
·
3ª
coluna: dimensão da laje na direção do eixo x do UCS corrente;
·
4ª
coluna: dimensão da laje na direção do eixo y do UCS corrente;
·
5ª
coluna: cota, em metros, de cada laje inserida. A referência de nível é a
partir da cota da estrutura de fundação, referenciada como nível 0.0.
Adição da 6ª e 7ª colunas:
coordenadas X e Y, respectivamente, do ponto 1.
Ao
iniciar esta sub-rotina, o usuário especificará o nome da obra desejada e terá
que esperar alguns segundos até que a estrutura seja completamente desenhada
seguindo o padrão de cores comentado anteriormente, foram programados alertas
durante este processo indicando o a colocação dos pilares, das vigas e das
lajes para que o usuário tenha idéia do que será feito. Como base para a
continuação desta sub-rotina, deixou-se um chamado para uma próxima sub-rotina
de colocação das paredes. Como esta rotina trata apenas da leitura das rotinas
anteriores ela não criará nenhum arquivo de dados em texto.
Em
uma segunda oportunidade, esta sendo desenvolvida paralelamente a continuação
deste módulo referente à representação das paredes e de todos os elementos
arquitetônicos essenciais.